E vendo a lua tão cheia de si
E eu aqui nessa melancolia
Que as saudosas agonias,
Das horas me impunham a ti esperar...
Sofredor, sonhador e dominador em sonhos,
No corredor.
Como sou metade de algo tão lindo,
Rico e vivo...
Que teus olhos são meus em espelho,
Vermelho coração tão teu o meu,
O desejo de te encontrar novamente
No ano que vem: semente que não germina!
E continua a vida,
Vendo a lua em verdades,
Mas, somente...
Só mente,
Em mente!
César Vasco