Nem o pé...
Pé de que mesmo?
Nem vi nem senti o aroma
Nem sei a cor
Ao menos o sabor.
Sei que irmana de pedras e flores
Mas desse pé não conheço a flor
Imaginava um miúdo pé
E me surpreendi pelos arbustos
Atributos embaixo dos pés.
E admirado pensei:
Que árvore alta e linda
Mas não era a árvore era seu fruto
De pele morena à aurora...
Como Amora.
Como o gosto não se vê,
Como crê no sabor que não sentiu?
E se nem vista a forma nem a flor,
Como saber se não mentiu?
Como não admirar o amor?
Amor a flor,
Amor a Pedra,
Amor a fruta!
Se olhos e expressões tivesse,
O lindo fruto daquela muda.
E visto a fruta
Frondosa e pequena
Morena com seus atributos aflora,
Um pé curto ou miúdo
Um pé de Amora!
César Vasco
Pé de que mesmo?
Nem vi nem senti o aroma
Nem sei a cor
Ao menos o sabor.
Sei que irmana de pedras e flores
Mas desse pé não conheço a flor
Imaginava um miúdo pé
E me surpreendi pelos arbustos
Atributos embaixo dos pés.
E admirado pensei:
Que árvore alta e linda
Mas não era a árvore era seu fruto
De pele morena à aurora...
Como Amora.
Como o gosto não se vê,
Como crê no sabor que não sentiu?
E se nem vista a forma nem a flor,
Como saber se não mentiu?
Como não admirar o amor?
Amor a flor,
Amor a Pedra,
Amor a fruta!
Se olhos e expressões tivesse,
O lindo fruto daquela muda.
E visto a fruta
Frondosa e pequena
Morena com seus atributos aflora,
Um pé curto ou miúdo
Um pé de Amora!
César Vasco