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quinta-feira, 24 de maio de 2012

O Fim


O fim do filme: “the end”
O fim sem ter fim
Enfim, uma hora tinha que acabar
Assim...

Dores haverão
De inverno a verão
O fim é o prólogo do cidadão
Que sorri e chora com precisão

Mas o jardim permanecerá
Vivo e altivo, jardim
De almas e vontades vencedoras
Enfim...

Uma hora chega o fim
Sim... felicidade, sim!!!
Para que os outros entendam o teu sorriso
E o que sinto por ti.

Então, adeus meu jardim
Vou procurar regar outras almas
Sem lágrimas, sem traumas da dor
Por fim, um simples “sim”
De tantos “Nãos” naquele corredor.

César Vasco

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Meu Olhar Introspectivo


Imaculado... Olhar!
Olhos sem luz que enxergam luzes tristes
Momentos infelizes
Olhos sem luz a chorar.

Olhos, de chaves um coração, aos molhos!
Sem trancas alavanca-se a tristeza nos olhos
Que, sem luz, padece,
Ou fenece... Quem entende... Quem sabe?

Quem sabe?
Quem arrisca um sonho...
Um tombo?
Quem arrisca, deste coração, ser o dono?
Arriscando ser feliz ou viver tristonho... Quem?

Olhar imaculado
De luz, e por isso, contemplado e admirado...
Puro espelho de luz,
Ausente e perturbado,
Que, por estes olhos sem luz, Meu Espelho hoje e sempre:
Desejado, aficionado, triste sem léxico...
Amado!

César Vasco

Luz Lunar

...e assim, quando Deus disse: “que se faça a luz”, logo surgiu o sol iluminando um mundo vazio e sem vida, percebeu que fechando os olhos ele, Deus, conseguia conectar-se com seu íntimo mais emotivo. Ele entendeu que precisava da escuridão nos olhos para encontrar-se com a luz das ideias da própria alma.
Feita a noite sentiu a monotonia do breu e por isso foi feita a Lua. Porém, ele projetou toda a sua solidão na luz da Lua, e percebendo que a Lua chorava a perguntou do por que do seu choro. Foi quando, em sua melancolia, ela lhe respondeu que se sentia solitária naquela imensidão turva sem alegrias. Então, Deus entendendo que nada nem ninguém deveria ser criado para viver sozinho, fez das lágrimas da Lua as estrelas para que fossem suas companheiras, pois, as lágrimas já continham o brilho magnânimo daquela que foi criada com todo carinho divino para iluminar os sorrisos de quem se ama.
E é por isso que sempre me denominarei “Estrela”, quando você se sentir só e uma lágrima na tua face borrar a alegria de tua verdadeira e única essência, Lua!

César Vasco