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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Jade

A pedra e seu brilho
Pessoa e carisma sem igual
Pessoa lapidada,
Ou pedra lapidada em pessoa?
Brilho na pessoa
Que não é pedra comum
Percebendo o brilho da pedra,
Percebe-se uma nova harmonia de vida que nos invade
Oriunda da pessoa frágil de sorriso em verdade
Pedra verde lapidada e brilho que nasce
Misto de pessoa e brilho,
Pessoa lapidada em cor de Jade!

César Vasco

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Oliveiras

Meu lar é meu mundo
Moribundo mundo
Onde tenho a crença de ser forte
Onde eu acolho o mundo de todos
Se sou nobre? Pura sorte!
Tenho amores que me fazem sorrir
Tenho uma irmã e toda uma família
Tenho como meu papel ser feliz
Pra fazer sorrir
Aqueles que tanto amo em meu mundo
Meu lar desde a infância
Mas, sinto que deixei de ser criança
Sinto que deixei tudo por quem amo
Inevitável mudança
Meu mundo é isso tudo
Minha família, meu amor...
Uma irmã que me faz sorrir
Um lar pra amar e que me faz ser quem sou...
Meu lar é gente feliz.


César Vasco

P.S: Para Amanda de Oliveira Brito 

Sorrindo na Praia

Um dia de vícios:
Praia, sol e lírica.
Cabelos ao vento
E óculos escondendo vista

À vista um sorriso
Sob um sol ao lado d’um mar cor de jade
Sorriso lindo que, a foto, invade...
Lindo sorriso de liberdade!

César Vasco

O Trem Para Belém

Chuva fina
Turva vista numa neblina
Esfria a pele
Chuva de neve?

Chuva que molha a face
Tão fina como pele de menina
Escondendo lágrimas
A chuva fina

Não esconde a saudade
Confirma uma amizade
Molha, fina, telhados da cidade.
Como lágrimas à face

Chuva fina
Chuva nas na janela do trem
No rosto da menina
E na outra face indo pra Belém.

César Vasco

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

De Passagem

Sabe o que é engraçado?
Depois de superada a fase eu não consigo mais escrever!
Há quem diga que só somos artistas quando estamos tristes...
Felizes, ninguém tem tempo pra nada!
Minha Cara Amiga, essa é a mais pura verdade, o que dizes.

Apesar de perceber uma felicidade nada perene,
Busco a sua perpetuação!
Em tempos penso que a felicidade
Nada mais é que nossa visão das coisas,
Que horas distorcida e outras não,
São sempre as mesmas coisas... Só muda a nossa visão!

Mas é isso mesmo! É temporal.
Quantas vezes você já teve vontade de cantar na chuva?
E outras vezes você reclamou dela? (amoral?)
E na Praia, quantas vezes você sorriu para o sol?
E quantas vezes na rua você não já ralhou com ele?
Felicidade é sempre o que transcende a sua vontade,
Mas, cada vontade tem seu fim e, ao fim disso,
Você não está preparado para viver sem vontades!

Ao fim de uma vontade sempre surge uma nova.
Nós sempre queremos algo ou precisaremos daquilo...
Como num ciclo onde tudo se renova,
Mas, aquilo que realmente foi lindo permanece,
De uma forma ou outra,
As coisas belas da vida; ainda assim,
A estes ciclos, permanecem.

Carol Barbosa e César Vasco

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Eu Conheço!

Vocês nunca viram um sorriso?
Nunca viram um soluçar de sorriso atropelando palavras, nunca?
Nunca sentiram a presença da felicidade em forma de gente?
Nunca sentiram um abraço apertado e verdadeiro magrinho?
A Alegria que se sente?

Nunca sentiram que o dia pode mudar,
Na presença de uma única pessoa?
Nunca sentiram?
Esquecer a tristeza fria que magoa.

Vocês nunca sentiram a amizade e o sorriso...
Sorriso... Gente, daqueles sem tino?
Nunca, nunca sentiram?
Então vocês não conhecem Bárbara Faustino!

César Vasco

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Talvez Estrelas


Talvez o vazio nem exista totalmente.
E a escuridão seja, apenas,
Uma janela ou porta fechada
Impedindo a luz do sol de entrar
Efusivamente, em sua sala nublada.

Talvez o limo de solidão no ar
Seja causado pelas densas copas das árvores
Que, mais alguns passos,
Deixam eclodir estrelas de abraços
Sobre o teu jardim, ora, sem o cantarolar das aves.

Talvez a multidão que te acompanha,
Por lapso, uma hora te perceba inteira.
Ou que teus olhos sem luz se acendam,
Não somente, em sonhos.
E sim, te apresentem à melhor maneira.

Talvez hoje tenhas insônia pela escuridão
Talvez tenhas insônia pela luz acesa
Mas, quem sabe se ao dormir,
Hoje, você possa fechar os olhos para enxergar estrelas? 

César Vasco