Nunca esqueci o gosto do mar,
Pois, nunca saí dele.
Nem senti frio pela manhã.
Pois, sempre estive abrigado sob o sol do verão.
Sensibilidade pagã.
Sinto o poema,
Mas não entendo de poesia.
Sinto a paixão,
E queimo a alma em alegrias.
O amor tem gosto de verão
Como as boas paixões juvenis.
Aquecendo o coração
Como versos e rimas repetidas,
Como canção, antes, esquecida.
Como beijos apaixonados em esquinas.
César Vasco